Na última década está cada vez mais comum ver questões femininas se tornaram temas de debates sociais, a luta incessável pela igualdade de gênero avançou muito e cada vez mais presenciamos esses direitos sendo assegurados e conquistados, como o direito ao voto que no Brasil só aconteceu em 1932.
Em 31 de outubro de 2010, Dilma Rousseff venceu as eleições presidências e se tornou-se a primeira mulher a ocupar o cargo de Presidente da República Federativa do Brasil, essa conquista trouxe muita representatividade aumentado o espaço feminino nas estruturas sociais e contrariando a ideia de que o espaço da mulher é somente como dona de casa.
Atualmente no nosso cenário parlamentar nacional, apenas 25% das vagas são ocupadas pelas mulheres, sendo que em 119 países uma mulher nunca chegou a ocupar o topo dessa hierarquia política (estatística da ONU), quando isso acontece as políticas públicas Não representam as carências e necessidades de uma grande parte da população.
De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU) em 2020 apenas 7,4% das empresas Fortune 500 são administradas por mulheres, e as mesmas tem uma maior chance de serem más sucedidas ou enfrentam mais dificuldades quando iniciam no meio empresarial, ainda que esse gênero apresente muitas características que podem somar e predominar o âmbito corporativo, trazendo alta produtividade e lucratividade.
Com a herança histórica do nosso sistema do patriarcado, o gênero feminino enfrenta práticas discriminatórias no próprio ambiente de trabalho que vai interferir diretamente no crescimento profissional como o assédio sexual, disparidade salarial de gênero e falta de políticas favoráveis à família.
É muito comum chegar em qualquer ambiente e notar a presença de mulheres ocupando diversos cargos, mas essa realidade ainda é muito distante do cenário desejado. Muitas mulheres relatam a dificuldade de ocupar esses cargos de poder, e ter voz ativa perante as dificuldades ou tomadas de decisões no ambiente de trabalho.
Em uma entrevista feita com a atual diretora de Recursos Humanos da EMec Jr, Raíssa Souza que está na empresa júnior desde novembro de 2018 afirma que vê a empresa muito aberta a ouvi-la e analisar o que é proposto pela mesma desde que seja a melhor opção e que nunca ocorreu de ser inferiorizada por ser mulher, embora perceba que alguns membros tem uma certa resistência em perguntar algo pra ela quando diz respeito a Recursos Humanos e buscando a informação com representantes de outros setores. Raíssa finaliza dizendo que a EMec Jr está sendo representada por mulheres incríveis e que ela enxerga muito potencial, apesar de algumas ainda terem receio em expor sua opinião, mas nada que o tempo e o desenvolvimento pessoal não ajude.
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